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Do que você precisa?

Segundo o filósofo e psicólogo Abraham Maslow existe no ser humano uma progressão de necessidades. Ele acredita que só podemos nos tornar quem realmente somos, quando nossas necessidades primárias de sobrevivência, segurança, adequação e autoestima estiverem totalmente atendidas. Ou seja, para ele há uma hierarquia de necessidades:

  1. Necessidades fisiológicas: ar, comida, água, sono, atividade.
  2. Necessidade de segurança: segurança do corpo, do emprego, dos recursos, da propriedade, da saúde.
  3. Necessidade de amor/relacionamentos: família, amizades, intimidade sexual, fazer parte de grupos.
  4. Necessidade de estima: sentir-se competente, independente, bem-sucedido, respeitado e valorizado.
  5. Necessidade de realização pessoal: ser você mesmo (autenticidade), alcançar o máximo de seu potencial, ser capaz de entender e aceitar a si mesmo e aos outros (ausência de preconceitos), ser criativo e valorizar a beleza do mundo. Uma pessoa autoafirmada é feliz, democrática, independente.

Seria ótimo se todas nossas necessidades fossem atendidas prontamente. A necessidade de que nada mude para nos sentirmos protegidos, a necessidade pela companhia ideal, a necessidade de nunca nos sentirmos sozinhos, a necessidade por sexo, a necessidade de se sentir valorizado por todos. Porém, é irreal pensar que isso possa acontecer.

O que fazer então?

Quando uma necessidade não pode ser preenchida, devemos aprender a adiá-la, aprender a arte da espera, ou, caso necessário, à arte da substituição (buscar a satisfação de outras formas). A grande sacada é combinar a capacidade de saber quando e como satisfazer suas necessidades com a de procurar alternativas.

Mas antes de saber quando e como satisfazer suas necessidades, ou como substitui-las, é preciso se perguntar “Do que preciso? Quais são minhas reais necessidades?”

Responder a esse questionamento às vezes é muito difícil. Simplesmente porque não há o silêncio suficiente para ouvir nosso interior. Para conseguir esse silêncio é necessário estar disposto a ouvir nossa sabedoria interna e, o mais importante, fazer algo com o que for descoberto.

Andrea Valente