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Ressignificando nossas atitudes

Vivemos em uma sociedade urgente, rápida e de certa maneira com doses muito altas de ansiedade e imediatismo. Paciência e calma são cada vez mais raras. Seja no trânsito, ao esperar o semáforo abrir, seja na hora de levar o filho para escola e esperar a abertura do portão, ou mesmo nas filas de banco, supermercado, e etc...

Sabemos que não é muito agradável essa espera, a não ser que tenhamos um objetivo ou a certeza de que isso vai passar, ou que podemos desviar a nossa atenção para não nos estressarmos.

Alguns estudos apontam o Brasil como um dos países com os níveis mais altos de estresse nos últimos anos. Será que isso teria uma relação como as características da nossa sociedade?

Ao escrever esse artigo me pego com vários pensamentos e não tenho a pretensão de ter todas as respostas, mas sim contribuir para reflexão de pensamentos e comportamentos mais funcionais e positivos frente às situações de estresse. Ou seja, pensar reações que transmitam mais serenidade e tolerância.

As situações que nos geram estresse e/ou ansiedade ocorrem em primeiro lugar por não sabermos o significado das mesmas, não paramos para conhecer o que nos é apresentado, para só a partir daí escolhermos o caminho mais adequado.

Mas será que ao analisar as situações adversas evitarei minha tensão? Com certeza, não. Contudo, fará com que mesmo “tenso”, você entenda o seu próprio funcionamento para lidar com o ocorrido. Refletir dá trabalho, agir dá trabalho, transformar um comportamento em outro então mais ainda.  Por isso, a necessidade de se autoconhecer, conhecer seus próprios pensamentos e sentimentos antes de se colocar em ação.

O estresse é um desequilíbrio entre a capacidade de demanda e a capacidade de resposta.  Diante das demandas que vêm de todos os lados, é importante saber como iremos responder. Geralmente as fontes de tensão podem ser externas (uma exigência de algo ou alguém) e/ou internas (uma autocobrança ou autodemanda).

Nós, seres humanos, utilizamos um sistema (Sistema Límbico) acionado pelo cérebro para lidar com as situações inesperadas, percebidas como ameaçadoras, mas temos também nesse mesmo sistema uma parte que controla as emoções. As situações inesperadas trazem impactos para a nossa qualidade de vida e cada ser humano irá reagir de uma determinada maneira, de acordo as características pessoais.

Considerando os pontos citados até aqui, chamo a atenção para quatro áreas distintas, que devem ser consideradas para ponderarmos sobre as formas como nos posicionamos frente ao mundo e a nós mesmos:

1. Inteligência Espiritual – um olhar introspectivo e reflexivo visando o discernimento de seus princípios e seus valores, assim conseguirá perceber o que te afasta e o que te aproxima do que deseja.

2. Inteligência Física- administrar a saúde física, mexendo o esqueleto, produzindo endorfina (hormônio da felicidade).

3. Inteligência Mental – habilidade de analisar, raciocinar e pensar. Articulando estratégias para ação.

4. Inteligência emocional – capacidade de reconhecer a si mesmo e aos outros, com consciência e empatia.

De toda a análise, fica uma dica importantíssima, a habilidade de enfrentamento é o conjunto de  esforços cognitivos e comportamentais  para lidar com as demandas internas e externas.

Esforce-se para alcançar o que de fato deseja e não maximize coisas pequenas, que se superestimadas ficam grandes e podem se tornar reclamações gigantes. Busque aprender com cada momento vivido, e tenha a certeza de que se estás nesse mundo podes e deves fazer o melhor. Se você quer algo bom para si mesmo, comece fazendo algo bom para si mesmo, focando no que te faz se sentir calmo e no controle.

Texto de Amanda Souza